7 de dezembro de 2010

Espaço da Torcida

O peso do Centenário

Centenário, Ronaldo, Libertadores, estádio, títulos... Nem durante o jejum de 23 anos, nem durante a série B. Nunca o nome do Corinthians esteve tanto em evidência.

O Corinthians foi o assunto do ano, esteve presente em todas as conversas de bares e escritórios, foi manchete de jornais e destaque em todo tipo de mídia. Pena que na maioria das vezes, por motivos triviais como o peso do Ronaldo.

Aliás, o peso foi literalmente, o maior tormento do torcedor corinthiano em 2010. Pesou a pressão, pesou a ansiedade, pesou a camisa. Essa superexposição foi determinante para o fraco desempenho do time e pela sucessão de fracassos no ano do Centenário. Todos os olhos e todos os focos estavam voltados para o time e isso refletiu dentro de campo.

Para fiel torcida, que acreditou e apoiou o time em todos os momentos, ficou o gosto amargo do 3º lugar no Brasileirão e a medíocre vaga na pré-Libertadores como prêmio de consolação.

Em 2010 o Corinthians foi o centro das atenções, pena que isso não foi convertido em boas atuações ou títulos. Que em 2011 o Corinthians reverta este quadro: seja coadjuvante nas notícias e protagonista dentro de campo.

Escrito por Júlio Tablas, fiel torcedor do Corinthians.

25 de novembro de 2010

Twitter e o grande fluxo de informação

O diretor de comunicação do São Paulo FC, Juca Pacheco, conta um pouco sobre seu dia a dia como assessor de imprensa de um grande clube.
Acompanhe um trecho dessa entrevista:




Segundo o assessor, o grande fluxo de notícia faz com que o jornalista perca sua credibilidade. "Principalmente agora com o twitter, não tem como controlar a informação".
No vídeo abaixo, Juca Pacheco diz como o clube lida com esse grande fluxo de informação:



Escrito por Mayara Veiga

24 de novembro de 2010

A internet e o amadorismo jornalístico

Fábio Seixas, ex-editor de esportes e atualmente colunista na Folha de S. Paulo, nesta entrevista fala dos rumos que o jornalismo está tomando. A discussão inclui o poder da informação, que hoje pode ser transmitida por qualquer pessoa via internet.




As dificuldades que o jornalista esportivo enfrenta no dia a dia é outro ponto abordado por Fábio. O colunista fala que o trabalho do jornalista esportivo acontece no lazer dos outros. Enquanto a maioria das pessoas se diverte, o profissional que lida com esportes tem os dias de mais trabalho nos finais de semana. Mas, para Fabio Seixas essa não é o maior problema da profissão. O amadorismo do esporte no Brasil está entre as maiores dificuldades: “o cara te dá uma informação e meia hora depois simplesmente muda o discurso porque levou uma bronca ou viu que não é conveniente pra ele dizer aquilo”. Fabio afirma que falta compromisso com o profissional para quem foi cedida a informação. Outra dificuldade é o fato de muitas pessoas considerarem o jornalismo esportivo uma área menor dentro do jornalismo, “uma área que não deve ser levada a sério”. Apesar de apontar o problema, o jornalista considera com o fato de Copa do Mundo e Olimpíadas serem realizadas no Brasil o profissionalismo do jornalismo esportivo vai aumentar. “Para quem quer trabalhar com esporte, não só em termos de abertura de vagas, de salário, mas de profissionalização da função das pessoas ao redor do esporte acho que há uma perspectiva muito boa”.


No vídeo abaixo, Fábio Seixas fala sobre a rotina de um jornalista esportivo:



Em relação ao que atualmente é produzido na TV, Fábio Seixas considera que o esporte está no limite entre jornalismo e entretenimento.





Escrito por Evelim Covre

22 de novembro de 2010

Futebol se destaca nos cadernos de hoje


Futebol volta ao destaque nos cadernos de hoje, após os resultados dos jogos polêmicos de ontem, Corinthians 1 e Vitória 1 e Fluminense 4 e São Paulo 1, o futebol volta a ser assunto principal nos cadernos esportivos. Na Folha de S. Paulo, apenas uma página não foi sobre futebol, foi sobre o Torneio de Tênis: “Nadal joga em Londres para tapar buraco no currículo” e sobre o campeão da Fórmula 1 Sebastian Vettel, que volta a Heppenheim na Alemanha, sua terra natal e é recepcionado por dez mil moradores, em uma cidade que possui 26 mil habitantes.

No Estado de S. Paulo, foram duas páginas sem futebol, uma sobre o torneio de tênis e a outra sobre boxe, o jornal se destacou com essa matéria, por ser um assunto que, normalmente, não faz parte dos cadernos esportivos no Brasil. “Promessa faz bonito para torcida brasileira”, o brasileiro Michel Oliveira derrotou o dominicano Junior Ramos, por nocaute no terceiro assalto, o pugilista estreou muito bem nos ringues nacionais. Ele soma 13 vitórias , com 11 nocautes.

Ao fazer a análise de hoje, observei que o futebol feminino ainda é descriminado e não recebe o mesmo espaço que o masculino na imprensa, o time brasileiro de futebol feminino fechou o Campeonato Sul-Americano invicto, com sete vitórias em sete partidas, com 25 gols feitos e apenas dois sofridos. Além disso, Marta foi escolhida como melhor jogadora do campeonato. Porém, a Folha de S. Paulo publicou apenas uma nota e uma foto da Marta beijando o troféu de melhor jogadora. No Estado de S. Paulo, o assunto não teve nem ao menos uma pequena nota no caderno.

Escrito por Mayara Veiga

19 de novembro de 2010

Vida de Jornalista Esportivo


Quem pensa que a rotina do jornalista esportivo é moleza, se engana. Como fazer notícia se não há nada de novo? Encontrar o furo é difícil e conforme cita Mauro Naves ao se referir a jornalistas recém formados as dificuldades são ainda maiores “Nossa, estou aqui há uma semana, tão difícil ser criativo”, conta Mauro quando os novatos reclamam para ele.

São horas e horas de treino e a espera para conseguir falar com determinados jogadores é grande, porém o mesmo só pode falar quando for escalado para a coletiva de imprensa desse dia. E muitas vezes a pauta pode cair se o atleta/treinador que o profissional preparou a matéria não for dar a entrevista. Em meio a tudo isso torcer por algo ruim é o ideal, afinal a notícia aparece mais rápido.

Escrito por Fernanda Zanetti

18 de novembro de 2010

“Muita gente acha que fazer jornalismo é dar a cara e dar pitaco”

Paulo Vinicius Coelho, o PVC, colunista de esportes da Folha de S. Paulo e comentarista na ESPN Brasil,nesta entrevista fala sobre os conceitos de jornalismo e a importância da apuração da notícia. PVC expõe sua visão sobre o jornalismo praticado atualmente no Brasil, especialmente na mídia impressa e televisiva. No vídeo você acompanha um trecho desta conversa com o jornalista.

Para finalizar o bate-papo, PVC conta uma das histórias que marcou sua trajetória como jornalista: uma entrevista exclusiva que nem mesmo a assessoria do time conseguiu impedir.




Escrito por Evelim Covre

17 de novembro de 2010

Jornal impresso poderia ser melhor

O comentarista esportivo Antero Greco, acha que o jornalismo esportivo no impresso é muito bom. Porém, diz que poderia melhorar se tivesse mais análises e reportagens mais elaboradas.
Segundo Greco, o que falta também, são especialistas em outras modalidades esportivas.
Veja um trecho da entrevista com o jornalista:



Escrito por Mayara Veiga

16 de novembro de 2010

Jornalismo Esportivo é superficial

Segundo Ricardo Capriotti, apresentador da rede Bandeirantes, o Jornalismo esportivo tem uma importância muito grande no país, tanto que, muitas vezes ele acaba se misturando com as outras editorias. "É comum o esporte ser misturado com a polícia ou misturado com a política". Para Capriotti, o jornalista esportivo é tão competente quando os que cobrem outros segmentos.
Segundo ele, no Brasil a cobertura esportiva do cotidiano é muito boa e serve de referência para outros paises, o que deve ser melhorado aqui é a investigação. "Falta aprofundar no assunto, as vezes as matérias são superficiais".



No vídeo abaixo, o jornalista conta as reportagens que marcaram sua vida:



Escrito por Mayara Veiga

15 de novembro de 2010

Lado a Lado: alegria e decepção


Hoje, novamente o caderno esportivo da Folha de S. Paulo se destaca ao do Estado de S. Paulo. A capa interessante e criativa mostra os dois destaques do esporte de hoje, em dois extremos, de um lado a alegria de Vettel que comemora sua vitória e se torna o mais jovem campeão da Fórmula 1 e do outro lado a tristeza do time feminino de vôlei, que perdeu para a Rússia e ficou com a medalha de prata no Mundial de Vôlei.

A matéria foi publicada em quatro páginas, duas sobre a derrota do time brasileiro e as outras duas, sobre a vitória das russas. Na matéria, uma foto da jogadora Jaqueline triste com a derrota no Mundial, a matéria é muito descritiva nesse sentido, descreve com detalhes a reação do time com o segundo lugar. “A seleção brasileira subiu ao pódio ainda desolada com a derrota. Muitas jogadoras da equipe ainda tinham lágrimas nos olhos, quando receberam a medalha de prata”. Na página seguinte a vitória das russas e a alegria da russa Gamova, que foi eleita a melhor jogadora do mundial.

No Estado de S. Paulo, o assunto foi publicado em meia página, “Pesadelo se repete e Brasil é prata”. Desta vez, a foto foi bem escolhida, mostrou com clareza o assunto da matéria, na imagem as jogadoras saem do campo decepcionadas, sem esconder o sofrimento após o ponto final que definiu o bicampeonato russo.

Fórmula 1

O maior destaque de hoje no Estado de S. Paulo, foi a Fórmula 1. Denominado como “Novo Rei” pelo jornal, Vettel se torna o piloto mais jovem a vencer um Mundial, o assunto foi publicado na capa e na página seguinte, isso é algo muito raro nesse jornal, as reportagens com destaque normalmente são publicadas em no máximo uma lauda, por conta do caderno esportivo ter apenas oito páginas, em comparação, o da Folha tem 16.

Na Folha de S. Paulo, como era evidente na capa, o espaço foi igual tanto para o vôlei quanto para a Fórmula 1. Além de uma reportagem sobre a vitória do “Prodígio” (título da matéria) Vettel, a Folha sai do tradicional arroz com feijão e publica também uma matéria sobre a derrota de Fernando Alonso e mostra um outro lado do piloto, o sentimental. “Boné vermelho afundado na cabeça para tentar esconder os olhos ainda molhados, Fernando Alonso tentava explicar como havia perdido um título que algumas horas antes lhe parecia certo”.

Escrito por Mayara Veiga

14 de novembro de 2010

Segundo o judoca Henrique Guimarães a cobertura esportiva no Brasil é muito boa, porém, ele enfatiza que os jornalistas são especialistas sobre futebol, "Isso muda somente com os jogos olímpicos, que é quando os jornalistas vão se informar sobre as outras modalidades".
Veja um trecho da entrevista do atleta Henrique Guimarães:



Escrito por Mayara Veiga

13 de novembro de 2010

Brasil é o país do futebol

O jornalista e editor de esporte da EPTV,Oswaldo Luis, diz que o jornalismo esportivo tem uma importante diferença das outras editorias, a paixão. "Então você tem que tomar muito cuidado. Por esse aspecto de envolver o sentimento, a paixão, o esporte, o time do coração é uma coisa muito importante para as pessoas no Brasil".

No vídeo abaixo Oswaldo Luis fala da paixão pelo futebol e as vantagens e desvantagens de trabalhar com jornalismo esportivo:



Escrito por Mayara Veiga

11 de novembro de 2010

Caderno de esporte da Folha se destaca


A análise de hoje começa com o Mundial de Vôlei Feminino, a matéria é chamada de capa do Estado de S. Paulo. Na Folha de S. Paulo, o assunto não foi capa e nem chamada. Apesar de não dar destaque para o time feminino de vôlei, a Folha publicou uma bela matéria sobre o campeonato, confesso que o que mais chamou atenção nas duas páginas foi à linda foto no centro da página, com o técnico José Roberto Guimarães vibrando com a vitória do Brasil sobre os EUA, ao fundo da foto podemos observar as jogadoras também comemorando o resultado do jogo. “Poder” é o título, e com isso demonstra o conteúdo positivo da matéria e uma evidente torcida pela vitória do Brasil.

No Estado de S. Paulo, apesar do campeonato ser chamada de capa, a matéria foi publicada em meia página, nem a foto conseguiu chamar atenção, a imagem escolhida foi da jogadora Sheilla bloqueando as norte-americanas durante o jogo, ao observarmos a foto que ilustra a matéria não teríamos como saber que se trata da vitória das brasileiras, a não ser pelo título: “Brasil: vitória para elevar o moral”. O diferencial do Estadão foi à entrevista com a Fabiana, meia de rede e capitã do Brasil.

Apesar do conteúdo ser basicamente o mesmo, o resultado do jogo, é evidente a diferença de posições dos dois jornais e podemos observar essa afirmação apenas com os títulos das matérias, na Folha de S. Paulo “Poder” e no Estado de S. Paulo "vitória para elevar a moral", esse título ficou confuso porque o time brasileiro não perdeu nenhum jogo até o momento, então não é preciso elevar a moral do time.

Corinthians

Essa posição positiva e negativa também é evidente na matéria sobre o Corinthians, enquanto a Folha publica o assunto na capa “meio de vida”, sobre os meio-campistas do time já terem feito 30 gols no Campeonato Brasileiro, mais que o dobro dos outros concorrentes ao título. O Estado publica sem destaque, “Corinthians desafia histórico ruim na reta final” a matéria diz que a equipe tem pela frente adversários que costumam causar problemas para o time. A posição negativa não fica somente no título, mas na matéria também. “Goiânia, porém, traz calafrios aos corintianos. Desde 2001, o Corinthians não vence lá. Mais do que olhar para tabela do Fluminense, o time do técnico Tite terá de se superar para erguer a taça”, mais negativo impossível.

Hoje, o caderno de esporte da Folha de S. Paulo foi melhor que o Estado de S. Paulo, além dos motivos expostos acima, o jornal utilizar melhor as fotos e os recursos gráficos, o que deixa o caderno mais leve e gostoso para ler.

Escrito por Mayara Veiga

10 de novembro de 2010

Entre o racional e o emocional

Foi assim que o jornalista do Estado de S. Paulo, Wagner Vilaron, começou a sua entrevista, defendendo que o jornalismo esportivo tem uma abordagem diferenciada das outras editorias, como cultura ou política, por exemplo. O esporte tem ligação direta com milhares de pessoas, que vão até o estádio para torcer pelo seu time do coração. Esse pensamento ficou muito claro nas palavras de Vilaron "O jornalista esportivo tem que saber separar o racional do emocional, e isso é muito importante para um jornalismo de qualidade".

Vilaron também defendeu a reforma dos jornais impressos, que estão com o mesmo formato de vinte, trinta anos atrás. Segundo ele, o impresso precisa compensar a agilidade e rapidez do rádio e da internet.

Acompanhem um trecho da entrevista do jornalista Wagner Vilaron:



Apesar do jornalista esportivo sofrer com a falta da família durante os finais de semana, o trabalho recompensa, "a gente está aqui porque gosta", diz Vilaron.

No vídeo abaixo, Vilaron conta algumas reportagens que marcaram sua vida:



Escrito por Mayara Veiga

9 de novembro de 2010

Jornalismo Esportivo: Informação ou Entretenimento?

A professora Patricia Rangel defende que a ética do jornalismo deveria estar presente em todos os segmentos. E o jornalismo esportivo não é diferente das outras editorias, ele é um segmento como qualquer outro, e por isso deve seguir a mesma ética.
Segundo Patricia, na televisão o jornalismo esportivo cada vez mais se distancia da essência do jornalismo, "eu acho que hoje, o que a gente vê na televisão como jornalismo esportivo, não é jornalismo é entretenimento".

No vídeo abaixo Patricia Rangel conta quais são os principios básicos do jornalismo esportivo:




Escrito por Mayara Veiga

8 de novembro de 2010

Opinião no jornalismo deve ser explícita

O professor Carlos Alberto Di Franco defende a opinião dentro dos veículos de comunicação, mas diz que essa tomada de posição deve ser feita da maneira correta, ou seja explícita. "Eu não vejo nenhum problema em que um jornal tenha uma posição, o importante é que ele não misture essa informação na opinião". Segundo o professor a opinião está implícita no jornalismo esportivo e isso é prejudicial, "eu não posso, insisto, é fazer contrabando opinativo na informação. Eu não posso vender pro leitor informação e na verdade eu estou vendendo opinião".

Veja um trecho da entrevista com Professor Di Franco:


6 de novembro de 2010

Jornalismo se divide em informação e opinião


O professor Carlos Chaparro defende que não existe diferencial ético entre a editoria de esportes e as outras. Segundo ele, o que muda é o público e a interlocução. O público que já está informado, quando lê um jornal, ele não está mais atrás de informação, mas de explicação.
Segundo ele, o apaixonado por esporte acompanha tudo ao vivo pela rádio ou televisão, e o jornal impresso tem como garantia de mercado uma pessoa que quer saber o porque das coisas. "Então ele tem que estar preocupado em dar explicações das polêmicas e divergências, porque a alma do esporte é a competição, o conflito".
Segundo Chaparro, é essa emoção da competição que move o interesse dos leitores

Escrito por Mayara Veiga

4 de novembro de 2010

Fórmula 1 tem caderno especial na Folha


A Fórmula 1 foi o destaque do esporte hoje, tanto que na Folha de S. Paulo, o assunto virou caderno especial, F-1/GP Brasil "Outra vez Interlagos". O interessante é que ele vira um guia pôster com informações sobre o autódromo de Interlagos.

Além do caderno especial, o assunto também teve espaço no caderno esportivo da Folha, com duas páginas sobre a Fórmula 1 e o provável campeão Fernando Alonso, "Piquet Espanhol" é o título da matéria.

No Estado de S. Paulo não é diferente, a Fórmula 1 e Fernando Alonso são os destaques da edição de hoje, com duas páginas sobre o assunto; a primeira página mostra uma entrevista com o piloto Fernando Alonso "Nosso trabalho não é entender os torcedores". O piloto conquistou duas vezes o Mundial, em 2005 e 2006 pela Renault e nesse ano pela Ferrari, seu trabalho foi definido como o "mais perfeito que ele já realizou". Porém ele leva a fama de adotar métodos nem sempre éticos e até mesmo legais para vencer. Na segunda página do caderno, a Fórmula 1 continua em pauta, "Alonso 'estuda' o circuito em 45 minutos" e "Interlagos vive último dia de tranquilidade".

A capa do caderno esportivo da Folha mostra a situação negativa do jogador Ronaldinho na Copa dos Campeões, com mal desempenho no campeonato, o jogador é vaiado pela torcida do Milan e é substituido por Inzaghi, que brilha e faz dois gols no jogo.

Outras matérias que mereceram destaque na Folha é sobre o Mundial feminino de vôlei, "Brasil arrasa Itália e fica perto da semi" e sobre o surfista Andy Irons, tricampeão mundial que foi morto anteontem, aos 32 anos, "Tricampeão mundial pode ter sido vítima de overdose".

Escrito por Mayara Veiga

1 de novembro de 2010

Eleições tomam espaço do esporte no Estadão

O caderno de esporte do Estado de S. Paulo de hoje está bem enxuto. Por conta das eleições que ocorreram ontem em todo o País, o caderno de esportes está vinculado ao caderno de “Cidades” na edição de hoje do Estadão. Por conta da eleição, não houve os jogos do campeonato brasileiro, o que contribuiu para o caderno sair com apenas três páginas, normalmente são seis. Com isso, podemos concluir que quando não tem futebol, não tem caderno de esporte para o jornal Estado de S. Paulo, a Folha não alterou o tamanho do caderno, apenas publicou matérias que normalmente não sairiam no jornal por falta de espaço.

Na primeira página são três assuntos, mas o destaque fica para as meninas do vôlei, “Brasil arrasa a Holanda e avança”, sobre a vitória do time brasileiro contra as europeias e conquista da vaga antecipada para a segunda fase do Mundial de Vôlei. As outras matérias são: “Isabela Souza, 20 anos, é a campeã das ondas”, sobre o Mundial de Bodyboard e “Mundial 2015 será no Rio; Brasil é prata na Turquia”, sobre judô.

A segunda página é toda com tabelas dos campeonatos, brasileiro e internacional. Além das tabelas, também tem os resultados das rodadas, programação esportiva na TV e pequenas notas sobre futebol internacional.

A última página, além de um artigo do jornalista esportivo Paulo Calçade, também tem uma matéria sobre o campeonato brasileiro “Martelotte fica no Santos até dezembro” e seis notas poliesportivas, duas sobre tênis, uma sobre a maratona de Atenas, uma sobre MotoGP, vôlei de praia e a última natação.

No caderno da Folha de S. Paulo, o tamanho do caderno é o mesmo, mas com uma diferença, apenas três matérias sobre futebol. Uma na primeira página “Outro Lado”, sobre a chegada de outro time em Americana, o Guaratinguetá, que passará a se chamar Americana Ltda. Que por outro lado, mostra o Rio Branco, o time da cidade que aos 97 anos, agoniza cheio de processos e dívidas.

As outras matérias sobre futebol são: “Diretoria sugere ‘recolhida’ a Scolari” e na última página sobre futebol espanhol “Mourinho larga no Real melhor que nos ex-times”.

A primeira página do caderno ficou para a Fórmula 1 “Aperto”, com mais equipes Interlagos sofre com a falta de espaço para abrigar times no GP do Brasil.

O time de vôlei feminino também teve um bom destaque na edição de hoje da Folha, “Após reunião, Brasil muda atitude e atropela Holanda”. Com a terceira vitória em três jogos, time assegura classificação no Mundial.

Escrito por Mayara Veiga

28 de outubro de 2010

Vôlei Feminino se destaca nos dois jornais

Hoje, no caderno de esporte do Estado de S. Paulo o que mais chamou atenção foram as matérias sobre esportes diversos. Apesar do futebol ser primeira página, o vôlei feminino e o tênis se destacaram na edição.

A matéria sobre o Mundial de Vôlei feminino “Modificado, Brasil luta pelo título inédito”. É uma matéria bem completa, mostra a situação do time de vôlei feminino, o técnico teve que modificar posição do time, por estar sem duas das suas jogadoras mais experientes. O Estado publicou nessa mesma página, um boxe sobre a história do campeonato, além de uma tabela com os grupos e horários dos jogos. O assunto foi chamada de capa.

Outra matéria interessante é sobre tênis, “Sem apoio, promessa do Brasil opta pela Suécia”. O tenista Christian Lindell, nasceu no Rio de Janeiro, mas foi acolhido na Europa, depois de ter recebido pouco incentivo no País.

As outras matérias do caderno são sobre futebol, na primeira página “Muricy a caminho do título mais difícil”, na segunda “São Paulo começa a decidir futuro” e “Rejeição a Adilson muda estratégia do Santos”. E na terceira página “Fifa precisa punir logo e mudar as regras” e uma sobre fórmula 1 “Organização do GP do Brasil adota o chamado ‘muro mole”.

No caderno de esporte da Folha de S. Paulo, a maioria das matérias são sobre futebol, mas também destacaram a matéria sobre o mundial de vôlei feminino, “Brasil inicia Mundial de olho em 2012″, a matéria também é bem completa, com duas páginas e ilustrações com informações das jogadoras do time brasileiro, além de informações sobre as reservas. A matéria também é chamada de capa.

Outra matéria interessante e diferente do que costuma ser noticiado nos cadernos esportivos é uma matéria sobre patinação, “Ex-atacante busca ‘gol’ no gelo”. O interessante da matéria é que o atleta turco Ilhan Mansiz, foi jogador de futebol. Sendo inclusive, o atacante da seleção de seu país que conseguiu melhor campanha em uma Copa, o terceiro lugar em 2002. Agora, aposentado dos campos, ele busca uma vaga na patinação artística nos Jogos de Sochi de 2014. O interesse pela modalidade surgiu depois dele participar da versão turca do Dança no Gelo, competição televisiva que reúne estrelas de diversas áreas.

A capa e primeira página do caderno é sobre o Conca, jogador do Fluminense, “Antichinelo” está escrito na capa, ao lado da foto do jogador vibrando no jogo contra o Atlético-PR. A matéria é primeira página, “Um improvável homem de ferro”.

Os outros assuntos do veículo são: “Itaquerão despeja base ‘vira-casaca”, e ”Técnico do São Paulo vive déja-vu”.

Escrito por Mayara Veiga

25 de outubro de 2010

Futebol “domina” a edição de hoje


Na edição de hoje da Folha e do Estadão o futebol foi o rei absoluto nos cadernos esportivos. Corinthians novamente é a capa e primeira página de ambos os jornais. Mas desta vez, para a felicidade dos torcedores do “timão”, a matéria é bem positiva, sobre a vitória por 1 a 0 sobre o rival Palmeiras.

No Estado de S. Paulo, “Corinthians está firme na briga”, é primeira página com direito a uma foto enorme do jogador Bruno César, a foto ocupa mais de meia página. Na imagem, o jogador comemora o gol da vitória, seu 12º no campeonato. Além da primeira página, o time também é notícia na página três, “Corintianos festejam a volta da confiança”.

Da página um até a seis, o assunto foi o futebol, apenas as duas últimas páginas foram dedicadas a outros esportes. Na página sete, os assuntos são: Mundial Sub-20 de Judô, “Mayra: ouro e recorde no Marrocos” e tênis “Bellucci: fim da parceria com técnico”.

A última página é toda sobre Fórmula 1, “Fernando Alonso coloca a mão no terceiro título”, o interessante desta página é a foto do piloto Fernando Alonso comemorando sua vitória, a imagem usada é a mesma nos dois jornais. Essa matéria é a chamada da primeira página.

Na capa da Folha de S. Paulo, uma grande foto do goleiro Júlio César destaque corintiano, no clássico do Pacaembu. “Mais forte”, é o título da matéria de capa, que está na primeira página do caderno.

Apenas as páginas doze e treze não são sobre futebol, o destaque nessas páginas é a Fórmula 1 e o piloto Fernando Alonso no pódio da Coreia, “outro nível” é o título da matéria, como no Estadão a notícia também é chamada de capa.

Escrito por Mayara Veiga

20 de outubro de 2010

Corinthians é primeira página na Folha e no Estadão

Se na edição de segunda o futebol dominou os cadernos de esportes, a edição de hoje está bem diversificada nos assuntos esportivos. Na questão da distribuição das matérias, os dois cadernos estão bem parecidos, nos dois jornais a primeira página é sobre o Corinthians e a última sobre a Copa-2018 e a punição dos acusados de vender votos para o Mundial.
Na Folha de S. Paulo, a capa e primeira página é sobre o Corinthians. A capa “No Muro”, escrito em destaque, Tite, o novo técnico do time aparece no canto esquerdo. A capa dessa edição é diferente do que o jornal costuma publicar. Normalmente, o destaque é dado para a foto. Nessa edição, o destaque ficou para o título “No Muro”, escrito em branco e colocado no centro da página.
Da primeira página até a seis o assunto é o futebol, com os títulos: ”Maratona de jogos vitima até juiz”, “Inter quase se complica depois de início arrasador em Milão”, “Diretoria propõe fim de presidencialismo”
Nas páginas seis e sete, o destaque fica para a linda foto das russas comemorando o ouro no Mundial de ginástica artística em Roterdã. As outras matérias são “Globo perde preferência por Nacional” e “Verba de Londres sai ilesa de corte”.
Outro destaque do caderno é para o Pelé, que comemora setenta anos. “Pelé chega aos 70 mais longe da bola”, é o título da matéria que trás a trajetória do craque em fotos e em ordem cronológica em um infográfico.
Na página onze o assunto é a Formula 1, “Na estreia, Coreia torce por asfalto” e “Arquiteto lamenta correria e defende pista”. Na doze, os assuntos são divesos: natação, vôlei e boxe.
Como escrito acima, a primeira página de hoje do caderno de esporte do Estado de S. Paulo também é sobre o Corinthians e seu novo técnico, “Tite só quer o ‘Corinthians de volta’”. E a última é sobre o escândalo de corrupção para as Copas 2018 e 2022, “Escândalo provoca punição de 6 dirigentes”.
Na página dois, as matérias são “Sob o olhar de Mano, Inter bate o Tottenham”, sobre a Copa dos Campeões. Sobre o Campeonato Brasileiro, “Por lugar no time, Fernandinho aceita até ajudar a marcar”. Além de uma matéria do Arquivo Estado, “Senna conquista o bi na Fórmula 1″ há vinte anos atrás.
A página três, tem assuntos diversos, mas o destaque é para a natação, “Maior rival de Cielo é flagrado no doping. A outra matéria é sobre Fórmula 1, “Na Coreia do Sul, pilotos vão enfrentar o desconhecido”. Os outros assuntos ficam para as notas: mundial de ginástica, judô e vôlei.
Escrito por Mayara Veiga

18 de outubro de 2010

Futebol volta a ser destaque na edição de hoje

Se nas análises anteriores os esportes diversos se destacaram, nos cadernos de hoje o futebol volta a ser destaque. A Folha de S. Paulo colocou na capa e primeira página a surpreendente vitória do São Paulo contra o Santos, no último minuto de jogo. A chamada de capa ficou para o Corinthians, que teve seus dois gols anulados no jogo de ontem em Campinas. O Estado de São Paulo preferiu publicar o Corinthians na primeira página, com uma enorme foto do Ronaldo chutando a bola para o gol, “Juiz erra e Corinthians mantém jejum”.

O futebol foi o assunto de praticamente todo o caderno esportivo de hoje, em ambos os jornais. Na Folha de S. Paulo, apenas a página treze e a última página não foram dedicadas ao futebol. As mudanças nas regras do basquete para tentar se aproximar da NBA é a última página do caderno.

No Estado de S. Paulo, apenas a última página trouxe outros esportes para os leitores, os esportes foram: tênis, mundial de ginástica, boxe e motogp. Desses esportes, o que teve mais destaque foi o tênis, com um título bem negativo “O dia em que Federer foi arrasado”. A matéria ocupou praticamente toda a página, os outros esportes citados acima, foi dado apenas pequenas notas.

Escrito por Mayara Veiga

14 de outubro de 2010

Falta de estrutura para Copa-2014 preocupa Fifa

Hoje a análise vai ser comparativa entre o caderno de esportes do Estado de S. Paulo e o da Folha de S. Paulo, a idéia é observar quais foram os assuntos que sairam nos dois veiculos e a abordagem que cada jornal impresso deu para a matéria.

Sem dúvida, o destaque nos dois jornais hoje é a preocupação da Fifa com a Copa no Brasil em 2014. Apesar de se tratar sobre o mesmo assunto, as abordagens são diferentes. No Estadão, o assunto ganhou uma página inteira, com foto. Com o título “Fifa espera eleição para voltar a cobrar o Brasil”, a entidade manifesta preocupação com o andamento das obras, incertezas financeiras e indefinição de sedes. Na matéria a abordagem foi baseada na questão política. A cúpula da Fifa vai esperar o resultado final das eleições no Brasil, a posse dos novos governadores e do presidente para exigir dos governantes definições sobre a Copa-2014.

Na Folha de S. Paulo, a matéria sobre o assunto é capa e primeira página do caderno de esportes. Com o título “Cartas na Mesa”, a matéria mostra que a maioria dos candidatos à Copa-2018 mostra mais avanço em organização e transparência que o Brasil, escolhido como sede há quatro anos. É o caso de Espanha/Portugal, Estados Unidos e Inglaterra. A Inglaterra conta com 12 cidades-sedes, com 17 arenas, que já passaram por processo seletivo. Dessas, 13 já estão prontas e nos Estados Unidos não será necessária nenhuma construção. Em comparação, o Brasil selecionou projetos de estádios em que as obras ainda não começaram.

Outra matéria publicada com destaque nos dois jornais foi sobre o tumulto provocado pelos torcedores sérvios, antes e durante o jogo contra a Itália, em Gênova. Em ambos os impressos, o assunto foi página inteira. Na Folha, o título foi “Itália acusa Sérvia por violência” e no Estadão “Violência dos sérvios teve motivação política e foi planejada, diz polícia”.

A matéria sobre a Copa Sul-Americana também saiu nos dois jornais. No Estado de S. Paulo, “Felipão volta a encarar a altitude. E reclama” e na Folha de S. Paulo “Scolari, enfim, revê seu quintal favorito”, sobre seu primeiro duelo internacional, após voltar ao Palmeiras, o time vai jogar contra o Universitario de Sucre, na Bolívia.

Escrito por Mayara Veiga