Hoje, novamente o caderno esportivo da Folha de S. Paulo se destaca ao do Estado de S. Paulo. A capa interessante e criativa mostra os dois destaques do esporte de hoje, em dois extremos, de um lado a alegria de Vettel que comemora sua vitória e se torna o mais jovem campeão da Fórmula 1 e do outro lado a tristeza do time feminino de vôlei, que perdeu para a Rússia e ficou com a medalha de prata no Mundial de Vôlei.
A matéria foi publicada em quatro páginas, duas sobre a derrota do time brasileiro e as outras duas, sobre a vitória das russas. Na matéria, uma foto da jogadora Jaqueline triste com a derrota no Mundial, a matéria é muito descritiva nesse sentido, descreve com detalhes a reação do time com o segundo lugar. “A seleção brasileira subiu ao pódio ainda desolada com a derrota. Muitas jogadoras da equipe ainda tinham lágrimas nos olhos, quando receberam a medalha de prata”. Na página seguinte a vitória das russas e a alegria da russa Gamova, que foi eleita a melhor jogadora do mundial.
No Estado de S. Paulo, o assunto foi publicado em meia página, “Pesadelo se repete e Brasil é prata”. Desta vez, a foto foi bem escolhida, mostrou com clareza o assunto da matéria, na imagem as jogadoras saem do campo decepcionadas, sem esconder o sofrimento após o ponto final que definiu o bicampeonato russo.
Fórmula 1
O maior destaque de hoje no Estado de S. Paulo, foi a Fórmula 1. Denominado como “Novo Rei” pelo jornal, Vettel se torna o piloto mais jovem a vencer um Mundial, o assunto foi publicado na capa e na página seguinte, isso é algo muito raro nesse jornal, as reportagens com destaque normalmente são publicadas em no máximo uma lauda, por conta do caderno esportivo ter apenas oito páginas, em comparação, o da Folha tem 16.
Na Folha de S. Paulo, como era evidente na capa, o espaço foi igual tanto para o vôlei quanto para a Fórmula 1. Além de uma reportagem sobre a vitória do “Prodígio” (título da matéria) Vettel, a Folha sai do tradicional arroz com feijão e publica também uma matéria sobre a derrota de Fernando Alonso e mostra um outro lado do piloto, o sentimental. “Boné vermelho afundado na cabeça para tentar esconder os olhos ainda molhados, Fernando Alonso tentava explicar como havia perdido um título que algumas horas antes lhe parecia certo”.
Escrito por Mayara Veiga